
Rodrigo Barion
Quais foram os melhores investimentos no mês de março/21?

Apesar de toda a volatilidade e incertezas, no mês de março prevaleceram os ativos de renda variável. O Ibovepa fechou em 116.633 pontos, uma alta de 6% no mês, perdendo apenas para o Bitcoin que rendeu 30,75%.

Fonte: Broadcas
A Renda Fixa passou por diversos ajustes. Com a alta de Selic (de 2% para 2,75%) mais alta que o consenso do mercado e ainda com o COPOM avisando que subirá mais 75 pontos na próxima reunião, prejudicou os títulos pré-fixados e os atrelados ao IPCA.
Para o mercado de ações, apesar de termos vivido o pior mês da pandemia até o momento, outros fatores pesaram positivamente. Por aqui tivemos a aprovação da PEC Emergencial que permite o retorno do auxílio emergencial, respeitando a responsabilidade fiscal. Tivemos ainda uma reforma ministerial entendida pelo mercado como um apaziguamento entre o Legislativo e o Executivo.
Nos EUA tivemos a aprovação do pacote de estímulos de US$1,9 trilhão, sim, você entendeu certo: dinheiro infinito! Além disso, a vacinação por lá ganha tração e mostra uma recuperação mais rápida da economia.
Quanto ao dólar, com a elevação da Selic mais rápida do que o mercado esperava, leva a uma acomodação. Em um mundo de juros zero, quem tem 5% (Projeção FOCUS para final de 2021 da Selic) ao ano, é Rei. Somos, novamente, um destino atrativo para os investidores mundiais, claro, ainda precisamos sinalizar que vamos consertar nosso risco fiscal.
Ações com maior valorização em março:

Fonte: B3
Maiores quedas no mês de março:

Fonte: B3
Rodrigo G. Caceres Barion
Assessor de investimentos na br.Investe | Safra Investe